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português
Em crônicas escritas durante andanças pela cidade, Abilio Guerra comenta aspectos diversos da vida urbana – bicicletas, escadarias, caminhadas, rios ocultos, escolas, resiliência, diálogo etc. –, sempre buscando algum ensinamento.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas: bicicletas, escadarias, caminhadas, rios ocultos, escolas, resiliência, diálogo. Crônicas de andarilho 5. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 185.01, Vitruvius, dez. 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.185/5830>.
Das escolas fechadas que ensinam
A cada ação bélica da coalizão Estados Unidos – União Europeia no Oriente Médio formam-se filas para se ingressar nas escolas de terror do Estado Islâmico, AL Quaeda, Hezbollah e Hamas. Essa ideia me ocorreu ao ler hoje uma mensagem inscrita em um muro que fica no meu caminho de casa até a universidade. “Escolas de luta”, diz a pichação. Quem é professor com alguma experiência – vale para pais em geral – sabe que um aprendiz apreende o mundo de múltiplas formas por intermédio de seu preceptor: ouvindo a fala, observando os gestos, intuindo os subentendidos, supondo as razões e os objetivos muitas vezes velados, absorvendo a atitude como exemplo (bom ou ruim). Se aprende com todos os sentidos, com a intuição, com a intelecção. O projeto autoritário do atual governador de São Paulo, impondo a todos os personagens do sistema de ensino público estadual uma nova estrutura do ensino básico sem qualquer discussão prévia, teve como resposta a ocupação de várias unidades escolares por estudantes. De forma inesperada, as unidades se transformaram em verdadeiras “escolas de luta”. Em situações assim, sempre há o risco do aprendizado pelo espelhamento, onde a postura autoritária do governador e seus gerentes do sistema de ensino se torna modelo a ser seguido. Pode-se imaginar que os alunos com professor tão insensível não aprendam o fundamental: que em uma sociedade democrática a mesa de discussão deve anteceder a crise, subsistir durante a crise, se tornar o principal móvel do cenário pós crise. O gesto monolítico do professor autoritário, que faz sem conversar, pode levar o aluno à conclusão que um adversário é sempre um inimigo, que uma vitória só se conquista dobrando a espinha do antagonista. Contudo, apesar da radicalidade natural dos jovens envolvidos, abre-se a possibilidade de cursos intensivos de novas lideranças, habilitadas aos desafios impostos por situações de crise. A criatividade que concebe uma “virada cultural” nas escolas ocupadas amplia os limites do estreito campo de batalha previamente demarcado, integra a sociedade civil, alavanca os jovens para um cenário rico e estimulante. Felizmente, em sociedades democráticas, caso da brasileira, os professores são múltiplos e sempre há a possibilidade de se quebrar a correia de transmissão da visão de mundo autoritária. A realidade é uma “escola de luta”.
[02 dezembro 2015]
Dos rios ocultos
A formação histórica das cidades brasileiras registra atávica negligência coletiva em relação aos rios. Originalmente apropriado como principal via de internalização da ocupação territorial, o sistema hídrico raramente se elevou à condição de suporte paisagístico de vilas e cidades fundadas às suas margens. Ao contrário, as aglomerações humanas voltaram as costas para os cursos d'água, entendidos como depositários das imundícies do cotidiano. Em 2003, quando organizamos o Workshop Rios Urbanos, eu, Silvana Romano, Luis Espallargas e Paul Meurs convidamos vários especialistas para tratar dos rios, dentre eles três colegas da FAU USP. Jorge Oseki, já falecido, mostrou projetos de renaturalização de rios na Ásia; Alexandre Delijaicov apresentou estratégias de reaproximação urbana dos rios. Além das duas palestras, Vladimir Bartalini participou ativamente dos encontros em ateliê, quando trouxe ao debate o tema dos rios ocultos da cidade. Na fala de todos, a constatação do trágico resultado do processo de tamponamento de córregos, riachos e rios. Na semana passada, Silvana flagrou animado grupo de pessoas identificando nas placas de sinalização de logradouros as bacias enterradas no seu subsolo. Liderando a trupe, Alexandre Delijaicov, um animadíssimo caçador das águas perdidas. Algumas coisas demoram para ocorrer, mas não quer dizer que são impossíveis.
[24 novembro 2015]
Da conversa fiada
“É verdade que sua avó está morando com o cara da banca dez?”, perguntou o primeiro e, antes que eu tivesse tempo de sair da frente, o segundo respondeu: “sim, o tal não pode casar pois ainda está enroscado com aquela tranqueira...” Conversa ouvida hoje de manhã, no meio de uma feira ainda em montagem. Lembrei das conversas jogadas fora pelas fofoqueiras que enfestavam as calçadas, da conversa mole dos bêbados nos bares malcheirosos, da maledicência dos difamadores nos vestiários de jogos de futebol, do papo furado dos tiozinhos galanteadores, de todas essas expressões que envolviam as línguas física e figurada, e que tanto me encantavam na infância. “Conversa fiada” era a mais deliciosa delas, pois mesmo sabendo que significa uma desculpa mentirosa, me divertia em supor uma origem culta, uma “conversa tecida” pelas pessoas, uma história urdida coletivamente. Com o tempo, aprimorei a fabulação associando “conversa fiada” ao “sublunar”, universo da opinião, que os antigos gregos opunham à “episteme”, ou ciência, como dizemos hoje. Ocorre que na antiguidade a opinião pública se formava a partir da rica experiência cotidiana, quando era possível um soldado conversar com seu comandante ou um rico comerciante negociar diretamente com um pobre mascate. Hoje em dia somos retransmissores de opiniões de origem suspeita ou enigmática, cujos fins últimos nos escapam, pois são tecidos em órbitas que não transitamos. Nas telas múltiplas do nosso cotidiano brotam essa conversa fiada por uma experiência rasa, onde é ausente a interação humana. Olhando assim, as detestáveis fofoqueiras da minha infância não passavam de risonhas vovós desocupadas.
[10 novembro 2015]
Do pedestre
Um paulistano prototípico e caricato é um ser humano conectado às redes físicas e digitais por quase todos os buracos de seu corpo. Sua inserção no mundo pode ser classificada em duas posições – deitado e sentado –, situações onde sua estrutura corpórea se adequa melhor aos atos de apertar teclas e botões, ou girar alavancas e manoplas. Assim, o dia passa rápido e confortável na sucessão dos atos de ligar e apagar a luz, dirigir seu automóvel do ano ou de muitos anos, apertar a descarga, zapear os infinitos canais de tv, abrir a torneira da pia ou do chuveiro, ler um livro no i-pad, conversar pelo celular, navegar pela internet e comprar a entrada do cinema para ficar um pouco mais sentado e conectado no mundo... Contudo, uma rápida mudança se verifica na atualidade, em parte provocada pelas transformações dos valores sociais, em parte pelas medidas insanas ou visionárias do atual prefeito (depende de quem avalia, mas é possível uma visão ecumênica considerando corretos os dois vereditos). Assim, de forma acelerada, é possível ver aquele momento efêmero entre sentar e deitar se transformar na terceira disposição do corpo: em pé, andando! Mas um paulistano puro – que na verdade significa um sujeito que nasceu em qualquer parte do mundo, quase nunca em São Paulo, e que tem em sua ancestralidade todos os sangues e todas as culturas, inclusive a caipira – jamais abandona suas conexões e vai zanzando pelos logradouros públicos da cidade plugado como sempre, com o celular nas mãos e o i-pod nos ouvidos. Evolução e tradição, típico de um povo tão orgulhoso de sua história e de seu futuro.
[06 novembro 2015]
Do cartaz amoroso
Há mais ou menos um ano me deparei com duas filipetas e um cartaz que me despertaram a atenção. Na ocasião publicava quase diariamente fotos da série "A cidade fala", que seria logo mais deletada pelo facebook – o motivo mais provável é uma denúncia anônima. Eu fotografei os três: o cartaz em um poste muito próximo à minha casa, as duas filipetas na Avenida Paulista, a primeira no muro na esquina da Alameda Campinas, a segunda em um totem preto de sinalização ao lado do Masp. Publiquei a foto da filipeta afixada no muro, pois a cena noturna, com o reflexo de uma luz vermelha na pedra polida, era mais adequada à mensagem "più amore" que estampava os três folhetos. No mesmo dia fiquei sabendo que era uma "arte coletiva" da minha filha e do namorado italiano, que se transformaram em pichadores com o único intuito de figurarem na minha coleção. E sem nepotismo, como me disseram depois Helena e Giovanni. As declarações de amor no facebook e na Avenida Paulista já foram tragadas pelo tempo. No poste, alguém ou alguma coisa faz vigília constante para proteger o "più amore".
[05 novembro 2015]
Da resiliência urbana
Cidade inóspita no imaginário coletivo dos não paulistanos, São Paulo nos dá exemplos aos montes de sua capacidade de resistência à completa degradação, para muitos, sua vocação maior. Mas, é necessário saber ver ou, quem sabe, querer ver. Hoje, passando ao lado de um viaduto, ganhei alguns minutos observando meninos jogando futebol. Corriam esbaforidos atrás da bola, embaixo do viaduto, entre duas avenidas coalhadas de automóveis. A prefeitura via Regional da Sé – ou a sociedade dos amigos do Bixiga, a escola de samba Vai Vai, algum comerciante, sei lá... – colocou uma tela de proteção, duas traves junto aos largos pilares e uma marcação com linhas amarelas sobre o cimento simples. Bola e convocação para as pelejas é com a molecada. O cenário horroroso abriga uma alegria que brilha nos rostos suados dos meninos. Mesmo com sua lamentável limitação espacial, é um lugar, uma apropriação vigorosa do espaço público que destoa com sua pobreza viva dos ostentatórios espaços condominiais, muitas vezes legados às moscas. A tal capacidade de uma cidade sobreviver a ela mesma podemos chamar genericamente de resiliência urbana.
[30 outubro 2015]
Da bike desmontada
Os objetos presentes na cena urbana são fascinantes, pois carregam consigo segredos sem fim. Autos de todos os tamanhos, placas e sinais de trânsito, postes de iluminação e mobiliário público, garrafas e frascos diversos, bancas de jornais e quiosques que vendem tudo, uma enumeração que começa e não acaba mais de coisas que estão lá por algum desígnio ou simplesmente por acaso. Há alguns dias, uma bicicleta encostada ao gradil de um edifício chama minha atenção por suas formas elegantes e a bela cor amarela. Forço os passos e solto a imaginação. A bicicleta desmontada certamente é do porteiro, que a exibe orgulhoso para todos que entram e saem. Um historiador converteria o caso em expressão individual das transformações recentes da estrutura socioeconômica brasileira, que permite o acesso de amplas camadas populares aos bens de consumo; o porteiro, em sua labuta cotidiana, se converte em herói de uma bela trama da micro-história. O sociólogo veria ali uma evidente manifestação do orgulho das camadas emergentes, incorporando como seus os valores simbólicos da classe superior; ao invés de pobreza, a bicicleta sinaliza que o porteiro está engajado na militância ambiental e consciente das exigências contemporâneas de mobilidade urbana. Orgulhoso cronista, desdenho do historiador e do sociólogo imaginários, incapazes de ver o óbvio: o porteiro apenas usa sua bicicleta para ir ao trabalho. Hoje de manhã passo novamente em frente do edifício e observo uma bonita garota montando a bike após colocar o capacete de segurança.
[28 outubro]
Da caminhada de meia hora
Consegui domar a predisposição juvenil em me meter em encrencas por falar no calor da hora, sem medir as consequências, com uma técnica infalível: tomar um banho de meia hora, de preferência deitado na banheira; não há destemperos ou arroubos que resistam ao elanguescimento do corpo mergulhado na água tépida. Nestes tempos de água rara, o hábito ficou caro e moralmente incorreto, mas encontrei um mecanismo igualmente eficaz para substitui-lo: a caminhada de meia hora. É o tempo que levo da minha casa até minha sala na universidade, suficiente para observar o mundo ao redor – as pessoas, os objetos e a cidade, cada um em sua vulgaridade e correção. Num dia qualquer da semana passada saí de casa decidido a chutar o balde, ou o pau da barraca, pois iria encontrar uma pessoa que me roubou uma coisa preciosa. Construí na cabeça o texto a ser dito e testei as implicações de cada argumento, de cada frase, de cada palavra, à exaustão. Lapidei tanto o discurso que nada sobrou para ser dito. No primeiro momento, me envaideci do quanto era bom, sensato e respeitoso. Depois me dei conta que racionalizava a maldade em sua aliança perigosa com a paciência. Descobri assim, em uma das minhas caminhadas de meia hora, a essência do dito popular: "a vingança é um prato que se come frio".
[26 outubro 2015]
Das escadarias
A cidade de São Paulo foi definida pelo geógrafo Aziz Ab'Saber como um "mar de morros". Não sei se lhe ocorreu a imagem observando mapas cartográficos ou o famoso croqui de Le Corbusier, que em 1929 teve percepção idêntica. Costumo dizer aos meus alunos de graduação, com o devido exagero retórico, que são apenas duas as situações na cidade onde temos arruamento plano de grande extensão: o sistema viário junto aos três grandes rios retificados e o espigão que embasa o corredor formado pelas avenidas Domingos de Moraes, Paulista e Doutor Arnaldo, justamente nas cotas mais alta e baixa da área urbanizada. E complemento, com uma pontinha de ironia, que a arquitetura paulista – com seus meios pisos, taludes e arrimos – tem aqui uma de suas justificativas. É natural, portanto, a presença de tantas escadarias espalhadas pela cidade, conectando rotas de pedestres. Tão úteis, tão mal cuidadas, em especial pela população, que a vê como terra de ninguém ou banheiro de alguém em santas dificuldades. São raros os edifícios que convertem esta dificuldade em vantagem, conferindo ao embasamento o papel de articulador dos espaços públicos inseridos em cotas distintas. Seria um tema maravilhoso para os arquitetos não fosse a escassez de generosidade e consciência cidadã por parte dos empreendedores privados nos dias que correm. O protagonismo quase exclusivo das escadarias na articulação das cotas em uma cidade de pirambeiras – além dos edifícios não cumprirem essa função, não temos elevadores urbanos, funiculares ou escadas rolantes públicas para dividir a função – nos tornam todos responsáveis por sua conservação, o que só é viável com sua anterior qualificação como suporte infraestrutural de primeira grandeza.
[17 outubro 2015]
Do sonho realizado
Durante muitos anos eu mantive uma rica relação intelectual com a equipe do Departamento de Arquitetura do Metrô de São Paulo. Um time incrível de arquitetos – com destaque para Katumi Sawada, Renato Viégas, Alfredo Nery Filho, Wilson Bracetti e Arno Hadlich –, que se dispunha a duas vezes por ano se deslocar até Campinas para apresentar as linhas e estações, tanto as existentes com as em projeto, do sistema metroviário de São Paulo, e para comentar os trabalhos de nossos alunos, sempre relacionados à infraestrutura da capital paulista. Tempos áureos da minha carreira de professor, sempre em parceria com Luis Espallargas Gimenez, e que contou ao longo dos anos com as participações de colegas de primeira linha, como Vera Luz, Vladimir Bartalini, George Ribeiro, Wilson Caracol e outros. São muitos os temas discutidos ao longo de mais uma década de interlocução, temas para muitas postagens. Hoje me restrinjo a um deles. Comentando a construção da Linha Verde sob a Avenida Paulista – “um terreno maravilhoso para uso do Shield, parecido com manteiga, consistente e mole” –, Alfredo Nery explicou que a Alameda Rio Claro foi fechada para se criar uma rampa de acesso para os caminhões entrarem com equipamentos e saírem com terra. Quando a obra se aproximou do fim, o monitoramento do trânsito apontava para o impacto zero que o fechamento havia causado. Diante disso, a equipe de arquitetos propôs à diretoria da empresa algo interessante: como uma construção em subsolo tem a parte maior do seu custo nas obras de contenção do terreno (ainda mais quando se tem edifícios altos ao lado, caso específico desse lugar), o chão inclinado poderia receber facilmente um auditório, bastando seu tamponamento e a instalação de mobiliário e equipamentos; ou seja, sem muita dificuldade, seria possível instalar um pequeno teatro no lugar, que poderia ser mantido e gerido pelo Banco Real, situado ao lado e que já contava com atuante setor cultural. A PPP acabou não dando certo e o terreno foi aterrado. Mas a ideia do fechamento da via e abertura de um espaço público vingou. Durante anos funcionou de forma precária, mais abrigo de indigentes do que espaço público ativo para a população. Nos anos recentes, contudo, houve uma reversão, com a pequena praça estreita do tamanho de uma quadra abrigando shows, festas culinárias e outras atividades, em especial o simples ato de se sentar em bancos públicos para comer um sanduíche ou ver o tempo passar. Hoje, acabo de passar pelo espaço para ver uma pequena exposição de Nara Rosetto e vi uma área bonita, pulsante, apropriada pela população. Quem diria que, entre frustrações e realizações, aos poucos, São Paulo está se transformando em uma cidade para as pessoas!
[08 outubro 2015]
nota
NA – Quinto artigo da série “Crônicas de andarilho”, com coletânea de pequenos textos originalmente publicados no Facebook de forma isolada. Artigos da série:
GUERRA, Abilio. Cinco cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 1. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 179.01, Vitruvius, jun. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.179/5561>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 2. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 180.02, Vitruvius, jul. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.180/5595>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: a velocidade nas marginais e outros assuntos. Crônicas de andarilho 3. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 181.03, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.181/5637>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: caipirice, regionalismo, erudição, cidadania, obra pública e mobiliário urbano. Crônicas de andarilho 4. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 183.01, Vitruvius, out. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.183/5735>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas: bicicletas, escadarias, caminhadas, rios ocultos, escolas, resiliência, diálogo. Crônicas de andarilho 5. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 185.02, Vitruvius, dez. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.185/5830>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: lixo, lixeiros, orelhão, quadro com vidro trincado, estátuas urbanas, praia de asfalto e Mario de Andrade. Crônicas de andarilho 6. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 187.03, Vitruvius, fev. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.187/5932>.
GUERRA, Abilio. Memórias do futuro: sobre a recusa de se ver o óbvio. Crônicas de andarilho 7. Drops, São Paulo, ano 17, n. 103.02, Vitruvius, abr. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.103/5982>.
GUERRA, Abilio. Oito cenas paulistanas: política, política cultural e urbanidade. Crônicas de andarilho 8. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 191.03, Vitruvius, jun. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.191/6050>.
GUERRA, Abilio. Do nome das coisas: qual o motivo para mudar o nome do Elevado Costa e Silva? Crônicas de andarilho 9. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.06, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6167>.
GUERRA, Abilio. Do vizinho: como Jacques Tati e Michel Foucault podem explicar a boçalidade do novo-riquismo. Crônicas de andarilho 10. Drops, São Paulo, ano 17, n. 112.06, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.112/6383>.
GUERRA, Abilio. Do higienismo: sobre as práticas urbanísticas do século 19 em pleno século 21. Crônicas de andarilho 11. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.04, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6385>.
GUERRA, Abilio. Do gênero na fala popular. Crônicas de andarilho 12. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 122.05, Vitruvius, maio 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.122/6540>.
GUERRA, Abilio. Do táxi. Crônicas de andarilho 13. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.05, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6541>.
GUERRA, Abilio. Três crônicas sobre a arte e a vida. Crônicas de andarilho 14. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 206.05, Vitruvius, set. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.206/6712>.
GUERRA, Abilio. Do sadomasoquismo. Crônicas de andarilho 15. Drops, São Paulo, ano 18, n. 124.01, Vitruvius, jan. 2018 < www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.124/6820>.
GUERRA, Abilio. Do cordão de isolamento: ano novo, realidade arcaica. Crônicas de andarilho 16. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 129.06, Vitruvius, dez. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.129/6822>.
GUERRA, Abilio. Do choro – entre lágrimas e música. Crônicas de andarilho 17. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 212.04, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.212/6923>.
GUERRA, Abilio. Da cavalaria de hoje e de antigamente. Crônicas de andarilho 18. Drops, São Paulo, ano 18, n. 126.06, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.126/6926>.
GUERRA, Abilio. Da inveja infame: a trajetória histórica de Lula e a viagem pela metrópole de um casal qualquer. Crônicas de andarilho 19. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 133.03, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.133/6953>.
GUERRA, Abilio. Do andaime. Crônicas de andarilho 20. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 134.04, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.134/6984>.
GUERRA, Abilio. Da dobradura. Crônicas de andarilho 21. Drops, São Paulo, ano 18, n. 129.05, Vitruvius, jun. 2018 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.129/7033>.
GUERRA, Abilio. Das estradas da vida. Crônicas de andarilho 22. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 136.05, Vitruvius, jul. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.136/7049>.
GUERRA, Abilio. Da ilha longínqua. Crônicas de andarilho 23. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 137.05, Vitruvius, ago. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.137/7079>.
GUERRA, Abilio. Dos sem teto. Crônicas de andarilho 24. Drops, São Paulo, ano 19, n. 134.02, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/19.134/7164>.
GUERRA, Abilio. Da casa prototípica. Crônicas de andarilho 25. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 140.05, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.140/7165>.
GUERRA, Abilio. Do Bilhete Único. Crônicas de andarilho 26. Minha Cidade, São Paulo, ano 19, n. 224.01, Vitruvius, mar. 2019 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/19.224/7285>.
sobre o autor
Abilio Guerra é professor de graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e editor, com Silvana Romano Santos, do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.