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PORTAL VITRUVIUS. 7° Prêmio Jovens Arquitetos 2005. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 057.02, Vitruvius, set. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.057/2529>.


Categoria Arquitetura - Obra Executada

O Cerrado é tortuoso, contrastante. Metade do ano chove em demasia, outra metade absoluta aridez. O desenho da casa surgiu de um gesto espontâneo, quase óbvio, num traço que projeta o edifício ao horizonte de uma serra e que reflete uma técnica de resolver nossa arquitetura de clima tão típico.

A composição da casa é formada por bloco de alvenaria compacto, associado a generosa cobertura metálica sombreadora, com característica pavilhonar e implantação longitudinal ao lote. O bloco em alvenaria, mais fechado e pesado, está posicionado do lado de maior insolação, abrigando os espaços de serviços e com instalações hidráulicas. O pavilhão abriga os ambientes de convivência, com exceção do volume da sala de TV que faz um contraponto a esta leveza. Como ao norte os raios solares são bastante angulados em relação ao plano da fachada, a janela deste ambiente está ao rés do chão, impedindo que a insolação penetre no meio da sala, deixando ainda a paisagem na altura dos olhos.

A cobertura metálica com telha termo-acústica contínua, de uma água e sem emenda, suporta com tranqüilidade as tempestades de chuva freqüentes, e garante uma boa proteção solar, permitindo que as janelas estejam sempre abertas para uma boa ventilação cruzada.

A concepção é óbvia, o programa é enxuto, mas o desejo dos moradores de uma casa térrea num terreno de dimensões urbanas com normas rígidas de construção, exigiu muito exercício na prancheta para atender todas as necessidades com satisfação. Os quartos estão todos voltados para o nascente e para a paisagem livre, com janelas com venezianas e sem peitoril, permitindo contato direto com o jardim. O desnível natural do terreno permitiu a ocupação da laje dos quartos com um estúdio/mirante sem modificar a altura da cobertura.

Enquanto se executava a etapa de alvenaria foi programado a produção simultânea da estrutura metálica na indústria, montada em poucos dias. A estrutura é modulada numa seqüência de sete eixos com espaçamento de 3,15m. No outro sentido existem dois apoios com vão de 4,85m com balanço de 3,5m. A cobertura flutua sobre o volume da casa. As lajes dos volumes expostos ao sol são em EPS, impermeabilizadas e coberta por argila expandida o que resultou num bom conforto térmico. A escada é uma simples viga treliçada metálica tubular encaixada no pilar que sobressai ao nível do estúdio, sem nenhum chumbamento ou fixação.A edificação é marcada por extrema transparência, transpondo os limites do interno e externo. O jardim interno é um importante elemento de articulação entre os setores da casa e reforça esta permeabilidade entre os espaços, transformando a sala em uma grande varanda.

ficha técnica

Arquitetura
Arq. Roberto Carvalho, Arq. Frederico Bretones Moura e Arq. Camille Del Buono

Estrutura em concreto
Henrique Mendonça

Estrutura metálica
Paulo Sérgio de Souza Ribeiro

Fundações
Carlos de Campos Vaz

Projeto elétrico
Sérgio Portela

Projeto luminotécnico
Ana Paula Moraes

Projeto Hidro-sanitário
Murilo Telles

Paisagismo
JT Paisagismo

Construção
autor

Local
Goiânia, GO, Brasil

Data do projeto
2002

Data da construção
2003

Área do terreno
500m2

Área de Construção
224m2

source
Equipe premiada
Goiânia GO Brasil

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057.02 Prêmio
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original: português

source
IAB-SP
São Paulo SP Brasil

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