O procedimento metodológico Projeto com Palavras começou a ser formulado em 2011 com a investigação inicial de quatro palavras: envolvimento, fluidez, flexibilidade e fragmentação. Em 2013 somou-se às investigações o corpo teórico dos Imaginários – de Gaston Bachelard (1) e Cornelius Castoriadis (2) – e, desde então, diversas experimentações foram realizadas no ambiente de pesquisa e na sala de aula, junto à disciplina de Ateliê de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo II (3).
Nesta conjuntura, os experimentos com palavras estão voltados para os anos iniciais dos cursos de arquitetura (4) porque é neste ciclo que o estudante inicia seus fazeres em projeto. O auxílio do professor neste período é fundamental porque, por meio de seus saberes e práticas pedagógicas, pode incentivar e promover o movimento criativo do aluno.
Porém, estes aspectos que dizem respeito à criação, embora substanciais à arquitetura, parecem ser os mais difíceis de serem trabalhados pelo docente no ensino de projetos que, com frequência, aborda a capacidade de criar como competência que antecede o curso e que diz respeito a conhecimentos intransmissíveis que o estudante traz consigo (5). Neste contexto, as discussões sobre ensino/aprendizagem não se sustentam porque a docência é excluída de um processo onde a construção conjunta de conhecimentos não é valorizada.
Contudo, o professor é personagem fundamental porque é capaz de conduzir o aluno pelo movimento projetual ao mesmo tempo que pode rever, reelaborar e produzir práticas pedagógicas sustentadas pela própria importância que a construção do ensino e da pesquisa tem como ferramenta eficaz para a qualificação da produção na arquitetura.
Com o intuito de contribuir para com às discussões sobre ensino/aprendizagem de projetos, este artigo narra como o procedimento metodológico Projeto com Palavras foi organizado e produzido ao longo dos último oito anos.
Sobre palavras que ressoam e repercutem
Uma palavra é imagem poética (6) capaz de evocar outras tantas imagens e provocar ressonâncias em uma novidade essencial que pode ser compreendida como presentação vívida, polissêmica, diferente daquelas imagens que atestam a realidade numa condição passiva, comprovadora. Desta maneira, como imagem poética, uma palavra pode ser um mecanismo potente de subjetivação e de produção de ideias originais.
Neste universo, pensar não é somente raciocinar, calcular ou argumentar; é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece e dar sentido tem a ver com palavras porque o modo de viver do homem se dá na e como palavra (7). Assim, uma palavra pode provocar a imaginação e a capacidade de imaginar do sujeito pode ultrapassar e anteceder a realidade como força que impele o indivíduo a transpor sua própria condição humana (8).
Todavia, a capacidade imaginária do homem, "de ver em uma coisa o que ela não é, de vê-la diferente do que é” (9), só é possível pela dimensão simbólica e esta dimensão, assim como outras como a funcional e tecnológica, também é constitutiva da arquitetura. O simbolismo é capaz de impulsionar o homem para além de suas necessidades biológicas, de seus interesses práticos, ao encontro de um mundo ideal, da instituição do novo, do progresso da cultura humana e nesta conjuntura o homem racional é também animal symbolicum (10).
As palavras assim são presentações e representações que podem provocar, disparar a imaginação e convidar os estudantes a criar sentidos, relações e formas; enfim, modos próprios de abordar e fazer projeto. Neste cenário pode-se dizer que fazer projeto também é devanear.
Para Bachelard (11), só terá novas visões aquele que for capaz de "se educar com devaneios antes de educar-se com experiências, se as experiências vierem depois como provas de seus devaneios" porque o pioneirismo humano está pautado na capacidade imaginativa tensionada pela exceção, pela potencialidade do vir a ser.
É esta valorização da imaginação e, por conseguinte, da dimensão simbólica, que torna o procedimento Projeto com Palavras singular porque no campo metodológico do ensino de projetos o trabalho com palavras não é novidade. Devanear, imaginar, investigar, experimentar são ações que dizem respeito ao fazer projetual mas, acima de tudo, à uma condição existencial humana do habitar, do deixar rastros, vestígios, modificações e construções no espaço. Estas ações, quando potencializadas no processo projetual, podem incentivar o estudante a criar sua própria relação com a arquitetura e viabilizar, quiçá, a criação de histórias inéditas.
Projeto com palavras
A proposta metodológica consiste em uma investigação exploratória que exige do estudante/pesquisador presença para olhar com atenção para um conjunto de apresentações e representações e fazer identificações, interpretações, experimentações, enfim, construir relações visuais e táteis que dizem respeito à compreensão das formas.
É importante destacar que a escolha de uma palavra, como disparador do processo de criação, não significa fechamento, simplificação, redução de complexidade. Pelo viés da redução, assumir uma palavra como conceito pode significar até falta de imaginação ou uma imaginação escolar (12) como aquela que cria castelos e quitandas de edifícios em formato de legumes e frutas. Este cenário empobrecido é bastante criticado na academia porque pode distorcer e esvaziar o próprio sentido da arquitetura.
Pautado em um movimento reflexivo intenta-se, com as palavras, encorajar o estudante a criar seu próprio discurso através de um ir e vir por imagens mentais e sensíveis que tende à abertura, à complexidade, às múltiplas possibilidades que visam contribuir para a construção de conhecimentos acerca da arquitetura.
Nesta conjuntura, desde 2011, várias estratégias foram adotadas para selecionar as palavras. Já foram escolhidas palavras antagônicas, como obscuridade e claridade, bem como uma só palavra que na primeira etapa da investigação somou-se a outras que ganharam destaque. Pode-se citar como exemplo uma pesquisa sobre a palavra Controle que, depois do primeiro momento do procedimento, somou-se ao termo poder.
Há também a possibilidade de adicionar palavras secundárias ou, até mesmo, trocar de palavra quando a própria investigação evidencia outros temas a serem explorados. Um estudante, por exemplo, elencou a palavra Limite no início de seus estudos junto ao Trabalho Final de Graduação e à palavra Limite somaram-se outras como terra, ar, chão e céu que direcionaram a criação de um partido para um aeroporto.
Contudo, a palavra a ser investigada deve ser aquela capaz de estabelecer uma relação direta com as formas na arquitetura e de disparar as investigações e as experimentações que ocorrerão no decorrer de uma sequência de exercícios organizados em três grandes módulos — Ampliação dos significados, Estudo das representações formais e materializações — que serão descritos e exemplificados abaixo.
Ampliação dos significados
Consiste na averiguação e na aferição de modo a identificar, analisar e compreender as definições possíveis para a palavra. O estudante/pesquisador construirá relações entre os significados encontrados com o objetivo de compreender, de maneira mais ampla, o termo estudado.
Nesta etapa a pesquisa pode ser direcionada para outra área de estudo, para autores que abordam, direta ou indiretamente, o termo em questão.
O primeiro módulo é composto por três exercícios:
Painel de memórias
É um registro temporal, feito pelo estudante/pesquisador, dos significados e sentidos da palavra no princípio da pesquisa. A atividade consiste em exarar em uma folha em branco com desenhos, textos ou palavras, num tempo cronometrado de aproximadamente quinze minutos, o que o sujeito traz consigo sobre o termo.
Significados formais
Diz respeito ao sentido denotativo, aos significados que podem ser encontrados nos mais diversos dicionários. As definições, a etimologia, os sinônimos, as ideias afins e até mesmo a utilização do termo no âmbito da arquitetura – com consulta em dicionários específicos da área – pode constituir o registro desta etapa.
Significados informais
O termo poderá ser encontrado em músicas, poemas, filmes, esportes, em suma, no contexto cultura e artístico universal, nacional, regional ou local. O registro perfaz a condição metafórica, alegórica da palavra e pode ser realizado através de figuras e textos.
É importante frisar que cabe ao professor no fim deste primeiro módulo — Ampliação dos Significados — incentivar o aluno a organizar, analisar e revisitar o que foi encontrado para assim poder planejar as próximas etapas da pesquisa e vislumbrar as possibilidades.
Estudo das representações formais
Olhar a forma, reconhecer padrões de organização, vislumbrar possibilidades são ações constitutivas dos fazeres na arquitetura, do ir e vir pelos projetos. Conhecimentos relacionados a forma, sua constituição e organização são tão fundamentais para o fazer projetual como aqueles associados aos lugares de intervenção, às teorias e às tecnologias, por exemplo.
Porém, é importante que esta abordagem da forma extrapole a superfície, os efeitos visuais e tenha um sentido de interioridade, de substância tátil que perpassa limites e pode ser compreendida como imagem material (13) que diz respeito à matéria e sua constituição. O estudante/pesquisador é convidado assim para olhar com atenção, observar formas e matérias encontradas na natureza e nos espaços construídos pelo homem.
Para tanto, há uma série de experimentações com imagens, mentais e sensíveis, que visam a ampliação do repertório compositivo e formal do sujeito que foram organizadas em três etapas:
Estudo da forma: contextos sobrepostos
Diz respeito a composição de um painel semântico que consiste no agrupamento de imagens que representam de alguma maneira a palavra. Podem ser recortes de jornais, de revistas, de sites que discorrem sobre enredos sociais, arte, assim como imagens da natureza. A escolha é aleatória, intuitiva e de certa maneira até impulsiva porque parte, quase sempre, de uma primeira impressão, sensação, causada pela imagem no sujeito.
A partir do painel semântico construído o objetivo passa a ser identificar propriedades e características organizacionais das formas (linhas, formas, tipos de organização, materialidade etc.) ali colocadas através de um exercício que propõe esquecer, temporariamente, as funções que estão contidas naquelas figuras. Durante esta atividade o pesquisador elabora um texto sobre as relações encontradas entre imagens e palavra.
Por exemplo, num painel sobre a palavra Envolvimento há uma grande árvore, um Flamboyant. No momento do texto o pesquisador deve se ater a árvore como um objeto a ser descrito identificando quais as características materiais e formais contidas na imagem que remetem à palavra envolvimento, a sensação do envolver, do estar envolvido.
Assim, a árvore no texto vira haste, fio condutor que afunila, que equilibra em suas pontas um grande volume que tem textura, é macio, vibrante e conforma uma cobertura que embora não toque o chão parece envolver o ponto central através de um holograma que une o plano formado pela sombra ao teto vermelho. Desta maneira, por meio da observação da fotografia, há a construção de um texto que não trata da arquitetura em si, mas que a atravessa porque diz respeito à forma e sua organização e a espacialidades possíveis.
Estudo da forma: projetos
Consiste na análise de projetos que representam a palavra de alguma maneira.
Estas representações podem ser apontadas no memorial conceitual e compositivo, na implantação, na relação com o entorno, no partido, na articulação de ambientes internos e em elementos como coberturas e aberturas. A espacialidade criada, a materialidade, a iluminação, enfim, as percepções e as sensações são bastantes citadas nesta etapa.
Analisar estes projetos é importante porque há um imaginário instituído (14), cristalizado, de significações na arquitetura que a constitui e fazer projeto é também imergir, operar com esta camada de sentidos que está colocada, existe e opera na história. O termo Claridade, por exemplo, é polissêmico podendo remeter à higiene, ao destaque ou ao sagrado na arquitetura. Ao longo da história foi traduzido nas construções de diversas maneiras, da luz difusa dos vitrais góticos que representavam o divino às janelas em fita modernistas de luz abundante que simbolizavam higiene, modernização, a claridade aparece em diferentes contextos com sentidos, razões que sempre extrapolam o viés funcional.
A partir de uma revisão dos espaços construídos, considerando esta dimensão simbólica, intenta-se movimentar diversos conhecimentos sobre arquitetura que contemplam desde às questões históricas até às sociais, às tecnológicas etc.
Quadro das representações formais
A atividade final desta segunda etapa consiste na elaboração de um quadro com as representações da palavra encontradas. O objetivo é relacionar os conteúdos construídos até aqui por meio de uma síntese, de uma narrativa mista com textos e imagens, permitindo a elaboração de um material que pode ser consultado durante às materializações.
Materializações
Os exercícios deste terceiro módulo consistem em experimentações voltadas para materializações. A atividade inicia com tarefas menos complicadas como escrever um texto, compor um objeto ou modelo espacial, físico ou digital, sem uma função pré-determinada; e finaliza com metas mais complexas que devem considerar aspectos funcionais, técnicos, ergonômicos e relacionados com o lugar.
Junto à disciplina de Ateliê de Projeto II, por exemplo, os alunos construíram instalações temporárias na escala 1:1, por quatro anos consecutivos, que foram abertas para à comunidade acadêmica para visitação.
No fim desta terceira etapa é importante destacar que durante todo processo, cabe ao docente movimentar o termo estudado com o objetivo de aprofundar questões conceituais e teóricas, lançar dúvidas e possibilidades para que o estudante possa desenvolver suas próprias convicções, articular ideias e propor soluções.
Aprendizados, resultados e considerações
Ao longo destes anos aconteceram muitas discussões e aprendizados que dizem respeito, direta ou indiretamente, aos quatro pontos descritos abaixo.
Formulação de um discurso consistente fundamentado no fazer projetual como ação poética transformadora e criadora
O estudante/pesquisador é incentivado a escrever, desenhar, experimentar, enfim, a criar um discurso reflexivo e propositivo por meio da valorização do que traz consigo e das relações que é capaz de estabelecer com as questões específicas da arquitetura. Desta maneira, a solidão do processo criativo pode dar lugar à troca, à cumplicidade entre professores e colegas, e no vai e vem do projeto as pequenas conquistas, individuais e coletivas, são valorizadas e podem impactar, positivamente, na autoestima do estudante.
Aumento da compreensão da arquitetura e, por conseguinte, do repertório do estudante/pesquisador
Através da investigação desta trama simbólica há troca e construção de conhecimento porque existe um diálogo constante entre passado, presente e futuro que se estabelece a partir de uma história que age e constitui a própria arquitetura. Desta maneira, o sujeito é convidado a conhecer a arquitetura não só como instituição organizada de conhecimentos, mas como rastro do habitar humano que possibilita a compreensão das relações que o homem estabelece com o meio desde seus primórdios e das espacialidades construídas ao longo do tempo.
Valorização do processo de projeto
Para o ensino/aprendizagem o processo é sempre maior, mais complexo que a síntese contida no projeto final. O processo é soma, amplificação, movimento que também depende das paradas, do silêncio, e como ação poética criadora e transformadora que é também é desistência e nesta perspectiva a síntese contém ausências, coisas que foram deixadas pelo caminho, mas que para o professor e o estudante são muito importantes porque impulsionam, dão sentido e constituem a própria ação projetual.
Assim, no movimento do projeto, o estudante, para além das formas (morfei), pode criar sentidos, razões que impulsionam a movimentação, modos de fazer, condições, comportamentos que dizem respeito a saberes que podem ser construídos ao longo do caminho.
Sociabilização
As atividades colaboraram para interação entre colegas, professores e comunidade acadêmica em geral. Por meio da organização de exposições, da formação de grupos de estudos e de publicações em eventos científicos, revistas e livros a sala de aula ganhou outros espaços na Universidade, num entrelaçamento o constante entre ensino e pesquisa fundamental para formação dos arquitetos e urbanistas.
Por fim, na perspectiva dos resultados alcançados, as atividades realizadas impactaram positivamente na revisão do Projeto Político Pedagógico de Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Sede, que previu para o primeiro ano da graduação disciplinas de projeto cuja ementas valorizam o momento da concepção e da geração da forma (15).
Contudo, alguns temas carecem de melhor aprofundamento como é o caso da aplicação do procedimento metodológico em disciplinas mais avançadas dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e no âmbito do desenvolvimento dos Trabalhos Finais de Graduação.
Um outro campo profícuo para futuros estudos diz respeito a uma incursão mais detalhada sobre os projetos desenvolvidos após a investigação das palavras, o quanto dos termos ficou nos projetos ou se não ficou, quando e por que a palavra ou as palavras foram abandonadas?
É importante destacar que críticas e sugestões são muito bem-vindas porque a construção deste procedimento metodológico, Projeto com Palavras, é contínua. Por meio de um movimento de abertura é possível rever, reelaborar e vislumbrar outras possibilidades de exercícios e aplicações voltadas aos estudantes, ao processo de criação em projetos e às discussões que atravessam o ensino/aprendizagem nos Cursos de Arquitetura e Urbanismo.
notas
NE – Este artigo foi apresentado no evento 9º Projetar 2019: Arquitetura e Cidade: Privilégios, Conflitos e Possibilidades.
NA – Agradecimentos aos professores e estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Itajaí em Balneário Camboriú SC, da Universidade Federal da Fronteira Sul em Erechim RS e da Universidade Federal de Santa Maria na cidade de Santa Maria RS que contribuíram e contribuem, direta ou indiretamente, para o desenvolvimento do procedimento metodológico Projeto com palavras, em especial aos estudantes que cursaram a disciplina de Ateliê de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo II nos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016 e aos membros do grupo de pesquisa CRIar na Universidade Federal de Santa Maria, Campus Sede.
1
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo, Martins Fontes, 2008.
2
CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982.
3
Este Ateliê é ofertado junto ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Sede. As experimentações relatadas ocorreram, na sua maioria, nos anos de 2013 a 2016.
4
O termo arquitetura neste texto compreende todas as áreas de saberes que constituem os cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil.
5
LINARES I SOLER, Alfred. La Enseñanza de la arquitectura como poética. Barceloa, Ediciones Upc, 2006
6
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço (op. cit.).
7
LARROSA, Jorge. Tremores. Escritos sobre experiência. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2017.
8
BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos. Ensaio sobre a imaginação da matéria. São Paulo, Martins Fontes, 2013.
9
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço (op. cit.).
10
CASSIRER, Ernest. Ensaio sobre o homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo, Martins Fontes, 2012.
11
BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos. Ensaio sobre a imaginação da matéria (op. cit.).
12
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço (op. cit.).
13
Idem, ibidem.
14
CASTORIADIS, Cornelius. Op. cit.
15
Sobre este assunto há dois artigos publicados. O primeiro foi publicado no 7º Seminário Projetar (2015) intitulado “O desafio da geração da forma a partir da definição de conceito no ensino de projeto: o caso das disciplinas de Ateliês I e II” e o segundo artigo foi impresso como capítulo do livro da Coleção Desenvolvimento, Tecnologias e Educação: Diálogos Multidisciplinares — Volume I, intitulado Poética no ensino de projeto de arquitetura: conceito e construção de sentido no desencadear de ideias para a criação da forma (Editora CRV, 2018).
sobre os autores
Josicler Orbem Alberton é arquiteta e urbanista (2003) e mestre em Arquitetura e Urbanismo (2006) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2021) e professora adjunta do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Santa Maria. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Paisagem, Arquitetura e Imaginários — Parqui UFSM e participa também do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social — Gepeis UFSM e do Grupo de Pesquisa Representações: Imaginário e Tecnologia — RITe FAU USP, todos registrados no CNPq.
Artur Simões Rozestraten é arquiteto e urbanista (FAU USP, 1996) e professor livre-docente na área de Representação do Projeto de Arquitetura (2017) pela mesma universidade. Coordena o Grupo de Pesquisa CNPq (RITe) Representações: Imaginário e Tecnologia associado ao Centre des Recherches Internationales sur l’Imaginaire — CRI2i. Autor do livro Representações: Imaginário e Tecnologia (Annablume/Fapesp, 2019).
Marcos Guterres Giovelli é arquiteto e urbanista (2019) pela Universidade Federal de Santa Maria. Arquiteto associado em Lineastudio Arquitetura, atuando com arquitetura digital e arquitetura comercial/institucional.