O projeto pretende propor um espaço aberto, onde as atividades do museu, de pesquisa e de convívio possam ocorrer em espaço predominantemente público.
As áreas situadas no perímetro do campus, em contato direto com a cidade, ainda estão em construção. Assim, sugere-se um parque linear perimetral ao redor de toda a universidade. O edifício proposto se insere justamente entre este eixo perimetral e o prolongamento do eixo das humanas no sentido do instituto Butantã.
A partir de uma praça no térreo (cotas 736 e 734,5) se constrói um percurso até a cobertura, intercalando-se áreas ao ar livre e áreas mais estanques que poderão abrigar obras que necessitem de uma maior proteção. No topo do edifício (cota 745,35) chega-se em um mirante com uma vista privilegiada em direção ao espigão da Av. paulista. Abaixo da praça concentram-se o restante do programa divididos em dois edifícios separados por um pátio.
Duas vigas em treliça metálica, distantes 10 metros uma da outra, vencem 40 metros de vão com balanços de 15 metros. Os vedos nas faces norte e sul são de vidro. Na face norte a proteção ocorre através de uma tela metálica cuja densidade propicie um controle adequado da luz no interior do espaço de exposições, além de poder ser utilizado para projeções noturnas.
ficha técnica
Autor
Arquiteto João Paulo Daolio
Maquete eletrônica
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