Tínhamos que encontrar um símbolo.
Algo tolerante – intrigante
Que trouxesse a paz.
Procurávamos um espaço solidário,
Que abrigasse em seu interior,
Todos os horrores intoleráveis.
Um espaço para a paz –
Que realmente promovesse este sentimento.
Algo delicado como uma flor –
E tão forte
Tão bonito como deveria ser.
Símbolo sólido, porém orgânico e mutante.
Aberto, porém conteúdo de formas suaves.
A flor de Liz
Cria percursos tênues.
Curvas plásticas.
Quando se caminha em seu interior
Podemos sentir um mundo melhor.
Podemos transmitir o horror e contemplar o medo,
Porém nos sentimos acolhidos.
Quando se caminha por seu exterior
Podemos sentir que é um símbolo da paz!
O programa se desenvolve em duas edificações principais, que formam as pétalas de uma flor, a Flor de Liz.
A Pétala Leste do conjunto abriga cinema, auditório, área administrativa, serviços e salas de exposição permanente, dedicadas aos estudos em andamento e futuros estudos da Intolerância.
A Pétala Oeste, contem na sua maioria, as áreas acadêmicas do museu: salas de aula, laboratórios, restaurante, montagem, reserva técnica e salas de exposição.
As fachadas Norte/ Leste/ Oeste são revestidas de vidro sob sistema inteligente “tipo stell frame” que se beneficia do ganho solar e também a protege das perdas de energia.
Este sistema regula a quantidade de luz natural e promove a aeração do conjunto.
A sustentação do sistema se dá por pilares de aço moldados as diversas cordas das circunferências das lajes.
A fachada sul é composta por um conjunto de placas de concreto pré-fabricado de diferentes tamanhos e espessuras, aberturas e vidro, dando movimento à empena.
ficha técnica
Participantes
Gabriela Fonseca Donat Whitaker (Donat Arquitetura), Carmen Fonseca Donat (Donat Arquitetura), Betina Lorenzetti