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PORTAL VITRUVIUS. Museu da Tolerância na USP - São Paulo. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 060.01, Vitruvius, dez. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.060/2567>.


A premissa mais forte contida no edital, que norteou o partido do edifício proposto, é a sugestão por um museu educativo.

O objetivo do espaço criado pelo museu é uma descoberta gradual, fluida e integrada dos espaços museológicos, tanto expositivos quanto laboratoriais e de produção de conhecimento, além de uma clara leitura das atividades propostas.

Implantação e relação com entorno

A sede do museu da tolerância será construída dentro do contexto da Cidade Universitária. Sendo assim, buscou-se estabelecer, ao mesmo tempo, uma relação de diálogo com os edifícios circundantes, sem competir ou ofuscar, mas deixando clara a intenção por uma arquitetura diferenciada dada a especificidade do programa.

Assim como uma série de outros edifícios do campus da USP, o térreo se apresenta da maneira mais livre possível, como espaço flexível de uso coletivo, a fim de convidar o visitante a percorrer o edifício, tornando-o um museu vivo e interativo, não um mausoléu da cultura.

Acessos

O acesso ao edifício é pontuado por um eixo transversal e outro longitudinal. O eixo transversal atravessa o edifício, de um lado recebe os visitantes que chegam a pé ou de ônibus através da Av. Lineu Prestes, e do outro recebe os visitantes que chegam de carro ao estacionamento. No sentido longitudinal, há um acesso para receber os grupos que chegam em ônibus de turismo, podendo ali se organizar antes de começar sua visita ao museu.

Programa

Dividiu-se o programa do edifício em dois blocos: um que serve e um que é servido; que se relacionam em cada pavimento conforme as necessidades programáticas exigidas pelas áreas do museu. O bloco que serve abriga sanitários, depósitos, reservas técnicas e salas administrativas e o que é servido abriga salas expositivas, laboratórios, biblioteca, cinema, auditório, salas de aula e restaurante. Nas fachadas longitudinais há um grande brise externo, que além de controlar a luminosidade do prédio tem a função de unificar os dois volumes.

Circulação vertical

A circulação vertical é realizada através de dois elevadores, um para funcionários e outro para visitantes, e uma escada em sentido contínuo localizada no vazio entre a laje e o fechamento do edifício na face sul. No percurso da escada, o visitante tem a possibilidade de descobrir, ao mesmo tempo, as atividades do museu e a vista do instituto Butantã.

A luz

A questão da iluminação natural tem um papel fundamental no que se refere à descoberta do museu. Os vazios laterais, que de um dos lados abriga a escada de acesso, permite uma fluidez da luz que chega de cima, através da iluminação zenital do último andar, destinado às exposições temporárias; e convida a descobrir o programa do museu e a paisagem que se desvenda a cada pavimento, através de grandes aberturas laterais com suas respectivas intensidades luminosas controladas por brise externo.

Campos visuais

A partir da análise do terreno e seu entorno, percebe-se a fachada oeste, onde localiza-se o bloco de serviços, como a vista do terreno mais intimista e de menor exploração dos campos visuais. As outras três faces do museu apresentam vistas com maior possibilidade de relação de fluidez entre o espaço do museu e o espaço exterior. Na face norte, a relação com a cidade universitária, na face leste, a vista privilegiada do perfil da cidade de São Paulo e ao sul, a área verde do Butantã.

Estrutura

A fim de obter maior qualificação na mão-de-obra empregada, limpeza de canteiro, menor prazo de execução e maior precisão nos custos da obra, optou-se pela utilização da estrutura metálica.

Os pilares se apresentam de maneira independente e com perfis diferenciados em cada bloco, com a intenção de distingui-los com maior clareza.

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Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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IAB-SP
São Paulo SP Brasil

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