Tradição e Contemporaneidade
Um edifício permeável, aberto, poroso e receptivo, uma arquitetura que se desprende dos vínculos com os valores que tem marcado os feitos - história da Instituição que ele alberga. Uma simbiose intencional entre tradição e contemporaneidade.
Da manipulação do terreno surge uma grande praça coberta de uso intenso e diversificado, relacionada com entorno público retomando os antecedentes da arquitetura institucional da capital federal.
O térreo, rebaixado 1,2m da cota da rua, funciona como extensão do passeio público ampliando suas atividades. O programa se organiza a partir dessa estratégia. Auditório, foyer e praça compartilham o mesmo pavimento. Mezanino com salas e auditórios para eventos menores se comunicam espacialmente pelo grande vazio. O nível superior concentra todas atividades administrativas. Na cobertura encontram-se o restaurante e áreas de ócio. Estacionamentos e áreas de apoio se dividem em dois níveis de subsolo, complementando o programa.
O edifício está envolvido por uma pele permeável que filtra a passagem da luz solar de forma seletiva, inteligente e controlada.. Este recurso muito semelhante ao tradicional combogó, porém, numa versão contemporânea.
O projeto apresenta de modo inteligente elementos que o ajudam a minimizar e atenuar a incidência do clima árido da região sobre o edifício sem fazer uso de recursos tecnológicos, mas reinterpretando qualitativamente as reminiscências da arquitetura moderna presente na grande maioria dos edifícios institucionais e governamentais de Brasília.
ficha técnica
Responsável Técnico
Luciano Rocha de Andrades
Equipe
Studio Paralelo
Luciano Andrades
Rochelle Castro
Silvio Machado
MAAM
Andres Gobba
Maurício Lopez
Matias Carballal
Alvaro Mendes
Colaboradores
Martin Pronczuk
Santiago Saettone
Emiliano Etchegaray
Aldo Lanzi
Gabriel Giambastiani
Diogo Valls