O percurso de águas fluviais, em abundância incomum, é uma característica da cidade Belém, capital do Pará, localizada na região Norte do Brasil. Apresentam-se dois tipos de ecossistemas (1). O primeiro tipo é as terras de várzeas, regiões baixas em beiras de rios. E o segundo tipo é a terra firme, área relativamente alta não sujeita às inundações sazonais. A cidade está situada na área interna do estuário do rio Amazonas. Belém possui o principal centro urbano da zona de transição da Amazônia Oriental, Central e Ocidental. O território está dividido em duas áreas: uma continental e outra insular. Na zona insular, a capital do Pará possui em sua circunscrição de 39 ilhas, além de outras ao entorno de Belém que estão sob administração de outros municípios paraenses. O acesso às ilhas é fluvial, por meio de embarcações de pequeno e médio portes que saem diariamente dos diversos portos de Belém, e representam, em tese, os contornos de características rurais da cidade (2).
Os moradores da área insular são identificados como populações tradicionais ou ainda de povos ou comunidade tradicionais. São grupos que ocupam de forma própria o espaço, possuem formas próprias de organização social e cultural, utilizando, em geral, os recursos naturais para a sua reprodução.
A navegação desta pesquisa, momento de inserção na comunidade, embarca na parte continental de Belém com destino à Ilha do Combu, uma das que compõem a zona insular da capital paraense. Está localizada na margem esquerda do rio Guamá e a 1,5 km do centro urbano de Belém. Possui uma área de aproximadamente 15 km², com vários furos e igarapés, apresentando uma estrutura produtiva rural e familiar.
Com base no estudo do projeto Zoneamento Econômico e Ambiental nas Ilhas do entorno de Belém (3), realizado pela Universidade Federal do Pará – UFPA, a população – entre 985 e 1.800 (4) habitantes – reside na ilha há bastante tempo. Em média, possuem entre 24 e 38 anos de residência. A faixa etária média está entre 36,6 a 48,6 anos e o número médio de filhos das famílias é de entre 3,0 e 4,5. Em 1997, a quarta maior ilha de Belém foi transformada em Área de Preservação Ambiental – APA Combu por meio da Lei Estadual n. 6.083/1997. Apesar de a Ilha do Combu ser o local de desembarque desta pesquisa, existe um elemento nela que chama atenção e é o objeto deste artigo: o projeto Street River.
As fachadas das moradias da ilha, normalmente construídas em madeira, receberam um colorido. A Imagem retrata uma casa localizada no Furo (terminologia amazônica acerca de um caminho do rio que vai de lado ao outro da ilha, como se a cortasse de uma ponta a outra) da Paciência, residência comum às margens da Ilha do Combu. O colorido nas fachadas integra o projeto do graffiti, denominado Street River, de iniciativa do artista visual e grafiteiro Sebastião Tapajós Junior, conhecido como Sebá Tapajós. Inaugurado nas comemorações dos quatrocentos anos de Belém (2016), o projeto tem a proposta de levar a manifestação artística urbana, em especial na expressividade do graffiti, à ilha, a fim de chamar atenção à cultura dos povos tradicionais da Amazônia, historicamente esquecidos pelo Poder Público e que enfrentam problemas rotineiros de saneamento básico e de infraestrutura.
A pintura do graffiti tem como suporte, e visibilidade midiática, a fachada da moradia dos ribeirinhos, sendo uma forma de manifestação artística; e, consequentemente, da representação e do imaginário local. Sem os contornos de ilustrações caligráficas dos anos 1970 e 1980, que marcam episódios importantes do graffiti no mundo, mas com a proposta da utilização de elementos pictóricos, que traduzem paisagens, povos tradicionais, flora, fauna e modos de vida. Intitulado publicamente de galeria fluvial, o projeto é composto por graffitis de Sebá Tapajós e de artistas nacionais e internacionais convidados.
Apresenta-se, com efeito, uma problematização para quem pretende analisar essa manifestação artística. Se há um processo de adesão por parte dos moradores da ilha, que permitem a pintura em suas casas, como as próprias imagens demonstram, há também o braço do Estado, quase sempre ausente quando se trata de outras demandas estruturantes, justamente em um lugar no qual acontece uma acelerada valorização turística; e, até certo ponto, uma “gourmetização”, tão ao gosto das classes médias, de um espaço com restaurantes à beira do rio e de cenários para produção imagéticas que proliferam da redes sociais digitais sobre aquele modo de vida e paisagem. O dado empírico, acima mencionado, não diminui, entretanto, o impacto da experiência estética, para quem visita a exposição, sobretudo se a matriz teórica com a qual se trabalha é a semiótica de Charles Sanders Peirce, cuja categoria da primeiridade (5), portadora da qualidade de sentimento, afiança a validação do admirável, independentemente de ter vínculo ou não com belo.
É interessante e oportuno ter esse ponto de vista como fundamentação analítica para se que se possa identificar eventuais singularidade e, também, inevitáveis replicações no projeto Street River.
O legado das intervenções estéticas
O histórico das manifestações urbanas, com efeitos estéticos, é rica e ilustrativamente importante para o entendimento do que se pretende destacar no centro e no entorno do produto artístico exposto. Nelson Brissac, organizador do projeto Arte/Cidade, na década de 1990, em São Paulo, sinaliza para o âmago da questão:
“As experiências realizadas por “Arte/Cidade” estabeleceram um conjunto de procedimentos, tanto no que se refere à escolha de situações quanto às táticas artísticas e urbanísticas empregadas. Mas estas modalidades de prática no espaço urbano também suscitam questões, por causa de suas relações com operações de redesenvolvimento urbano e com políticas de instituições ligadas à arte” (6).
Trabalha-se de modo a agenciar essa perspectiva para observação do objeto cuja dinâmica incorpora experiências de outros lugares, quando foram convidados artistas de diversas localidades para a edição do Street River, levando seus olhares para a elaboração do graffiti, sem que se perca a tipificação do ambiente em que se encontra, região e bioma do país que atraem olhares do mundo em função de sua biodiversidade, de suas comunidades tradicionais e de sua história (política, econômica e social). As manifestações artísticas na Ilha do Combu mesclam, em suas representações visuais, a paleta de cores, a natureza – em suas formas texturas e espécies – e o modo de vida da Amazônia.
Há uma, relativamente, farta literatura acerca do modo de vida dos moradores das ilhas, chamados de ribeirinhos, denominados na região, também, de Povos das Águas. Para a conceituação sociológica e empírica, eles se diferem de outros povos de terra firme, porque vivem em comunidades, à beira de rios, igarapés e igapós e em casas – na maioria das vezes –construídas em madeira, suspensas da terra firme para enfrentar as inundações dos sistemas de cheias dos rios. Os moradores das ilhas desenvolveram relação específica com a terra. É nela que ocorre o trabalho de colheita, assim como depende da água também para o trabalho a fim de estabelecerem transações comerciais com a região continental (7).
A importância acadêmica desta pesquisa está assentada na perspectiva interdisciplinar, com o foco no campo de conhecimento da comunicação e da semiótica. A cidade é um espaço comunicacional, de linguagens e de culturas. No caso de Belém, com a sua parte continental e insular, existe a conexão de fluxos informacionais e trocas comerciais. De acordo com Oliveira (8), a noção de lugar se desterritorializa na atualidade e alcança os limites geográficos dos países, em especial os indivíduos, de formas e em proporções distintas.
As modificações da comunicação no espaço urbano permitem observar de que modo um local pode ser tomado por novas experiências estéticas e espaço-temporais. A cidade de Belém traduz, em parte, esse processo, no qual as interações comunicacionais se dão de forma diferenciadas entre as partes continental e insular, haja vista que, apesar das ilhas pertencerem a Belém, elas têm aspectos de configuração rural, mesmo não estando distante do centro urbano fisicamente – minutos separam a zona insular e a área comercial na parte continental.
Oliveira observa que o sujeito urbano – habitante das grandes cidades – parece desaparecer nas diferentes manifestações comunicativas que simulam a ideia de pertencimento ao mundo. Portanto, a cidade está ligada, na maioria do tempo, ao campo das informações midiáticas.
A partir desta perspectiva, é necessário ampliar a concepção de sujeito urbano de Belém, já que é uma cidade formada pelas partes continental e insular. No entanto, o morador da Ilha do Combu também está neste contexto das manifestações estéticas e comunicativas, quando disposto e exposto aos signos midiáticos e da arte, por exemplo, a fim de estabelecer uma prática comunicacional e até mesmo de interação como o espaço no qual se relaciona.
Foi no meio urbano que o graffiti nasceu e é neste espaço que tem a sua maior expressão na atualidade. Também é possível encontrar outro projeto com características semelhantes em uma vila de artesões do distrito de Pasmadinho, no município de Itinga, no Vale do Jequitinhonha, no Estado de Minas Gerais. Segundo reportagem jornalística (9) exibida no programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, em 23 de setembro de 2018, o artista plástico Wenderson Moraes pinta as fachadas das casas do vilarejo desde julho daquele ano. No total, foram mais de sessenta casas pintadas.
Segundo a reportagem, o artista produz a tinta de aplicação na fachada a partir de barro seco, água, cola branca, cal e corante (tintura) e o custeio é tirado do próprio bolso. Ele afirmou em reportagem o desembolso de cerca de R$ 5 mil. Durante a entrevista, Wenderson contou que faz a pintura após percorrer várias outras localidades do mundo e volta à Pasmadinho com a necessidade de estar perto da sua região.
De forma comparativa, percebe-se uma semelhança de percurso experiencial e visual no projeto Street River, na Ilha do Combu, e a tensão (por exemplo, a recusa, por parte de alguns moradores, em ceder a fachada de sua casa para a manifestação artística) da construção de paisagem imagética e comunicacional nas moradias do vilarejo da comunidade mineira.
Se, por um lado, em Pasmadinho, a pintura alcança apenas as fachadas das casas de alvenaria e barro, com situações do dia a dia do morador, desejos e sonhos; por outro lado, nos graffitis do Street River, as casas são de madeiras, com fachadas e laterais grafitadas, tendo o rio, à frente, e a vegetação, aos fundos, principalmente com palmeiras de açaí, como inspirações aos artistas na elaboração de suas representações – cores, ilustrações, formas, texturas e contornos – assentadas na biodiversidade e no modo de vida da Amazônia. O elo – pontual – entre Pasmadinho e a Ilha do Combu é o “rio” de interações entre moradores e artistas para a concepção da manifestação artística e a experiência estética suscitados entre e por eles, além daqueles que visitam.
Como se observar e o que se pode encontrar
A escolha teórica que norteia este estudo, com repercussão no percurso metodológico, ao utilizar a lógica (para Peirce, semiótica é sinônimo de lógica) como fator analítico, caminha para o ato de filiação à abordagem que compreende o signo como fator de mediação, a partir de uma imagem visual do objeto de pesquisa, o projeto Street River, considerando os sentidos e significados estabelecidos com base na lógica do contexto amazônico.
O horizonte conceitual é definido pelo entendimento de que a filosofia peirceana (10) se alicerça, num primeiro momento, na Fenomenologia, seguida nas Ciências Normativas com a Estética, Ética e Lógica. Como é possível observar, a lógica ou semiótica encontra-se na centralidade da arquitetura filosófica, atada à Estética e à Ética. No edifício filosófico de Peirce, a estética precede a ética e a lógica numa construção que coloca a qualidade de sentimento como alicerce para a escolhas dualistas e para a representação semiótica triádica, não dicotômica.
Diante desses pressupostos, a intenção é, sem abdicar a noção peirceana de que o admirável é algo inusitado (11), trilhar o caminho de tentar elucidar alguns pontos da problemática, exposta no início deste texto, e trabalhar com um objeto empírico, no qual é possível explorar e descrever as situações propostas a partir da realidade vivida (12), com enfoque no estudo exploratório, investigação empírica que explora o contexto em busca de informações com o propósito de averiguar a adequação de conceitos (13).
Apollinário (14) afirma que não existe uma exclusividade de abordagem, uma vez que uma pesquisa pode apresentar os dois elementos: qualitativa e quantitativa. No entanto, ressalta que o estudo pode se voltar, preponderantemente, para uma das abordagens. A qualitativa é a tendência a ser seguida no caminho deste estudo, com a finalidade de se ter uma pesquisa voltada para o avanço do conhecimento teórico e empírico para a área da comunicação e da semiótica na Amazônia.
Necessita-se lembrar, para operacionalizar a análise, de alguns pressupostos teóricos com os quais se pode ancorar esta investigação, tendo como ponto de vista a semiótica peirceana. É importante compreender a perspectiva fenomenológica, raiz do sistema filosófico e semiótico de Charles Sanders Peirce: “fenômeno é tudo aquilo que aparece à mente, corresponda a algo real ou não” (15).
Ao se tomar esse referencial teórico-metodológico, constata-se, sem qualquer julgamento prévio, uma adesão ao projeto Street River por parte das mídias sociais e tradicional local, cotejando-se os textos que divulgaram, para os moradores de Belém continental, a exposição de graffitis na Ilha do Combu. A imprensa paraense acolheu bem a iniciativa, publicando reportagens de divulgação cujo foco foi mais o artista idealizador – e também os demais convidados – e as casas grafitadas, com citação lateral para a locação da Ilha do Combu.
Um exemplo disso foi uma matéria jornalística de O Liberal, órgão de imprensa de uma das maiores empresas de comunicação do Pará, sobre a exposição em 3 de março de 2015. O texto ressalta, sobretudo, o protagonismo do artista, pelo seu comportamento e pelos seus projetos: “Enquanto vai tocando por si próprio o projeto, ele recebe o apoio de Homero Fortunato, que vem documentando as etapas do processo artístico de Sebá, e acumulando material para um documentário”.
Em todas as edições, a mídia do Pará cobriu o evento, gerando uma certa visibilidade para a Ilha do Combu; todavia, de forma paralela, crescia a exposição da localidade para exploração turística, com destaque para a gastronomia, em razão de tipicidades da região, tais como: a variedade de peixes de água doce, frutas regionais – açaí e pupunha –, temperos e hortaliças – a exemplo do famoso jambu, que apresenta dormência na boca ao mastigá-lo.
Cabe mencionar que, além da mídia paraense, a exposição foi o mote para a divulgação da localidade, em âmbito nacional, entre outros órgãos de imprensa, pelo caderno Turismo da Folha de S. Paulo em 21 de janeiro de 2016, com o título “Esse rio é minha rua”.
Em proporção geométrica, as redes sociais digitais, sobretudo Instagram e Facebook, repercutiram as imagens fotográficas e audiovisuais da manifestação artística durante as edições do projeto, fazendo o alcance expressivo do Street River, nas mídias sociais propícias para isso, entre o público jovem da parte continental e da área metropolitana de Belém (16).
Implicação do cenário atual da Ilha do Combu: arte, turismo e sustentabilidade
A experiência estética da manifestação artística do projeto Street River, na Ilha do Combu, remete a, pelo menos, três eixos de análise crítica: o alargamento dos limites urbanos para novos lugares da arte, o assédio dos agentes de turismo em busca de potenciais locações para negócios e a divulgação acrítica por parte de mídia, sobretudo no que diz respeito à sustentabilidade, sabendo-se que a localidade é quase totalmente desprovida de infraestrutura de saneamento, consequência de uma omissão histórica do poder público. Cada um desses eixos apresenta ramificações para aspectos pontuais, cuja dimensão aponta para a complexidade e a interdisciplinaridade dos temas em foco, os quais recebem, muitas vezes, tratamento analiticamente residual por parte das autoridades públicas, pela mídia local e nacional; e, ainda, pelo universo acadêmico, pouco afeito a temas transversais.
O morador da Ilha do Combu se vê como participante, e validador, tanto da exposição quanto das transformações espaciais de sua localidade, estas últimas provocadas pelo turismo, sem ter recebido um “protocolo”, dimensionando os riscos e os benefícios de tais atividades desenvolvidas por agentes externos ao local. É comum encontrar no Furo da Paciência e no Igarapé do Combu, na ilha, placas com pedidos de redução de velocidade para jet ski e lanchas, pois as ondas provocadas aceleram os processos de erosão e prejudicam os moradores que utilizam um pô-pô-pô (17) ou uma rabeta (18), já que corre o risco de virada nas águas dessas pequenas embarcações.
O desafio é não excluir ainda mais, no futuro, quem já está excluído, sendo oportuno talvez inverter a narrativa que privilegia os protagonistas com acesso à mídia. Isso sem que se queira estipular uma normatividade abusiva ou, ainda, uma não validação das experiências atuais, atraentes para quem compreende os limites da experiência estética para além dos padrões tradicionais.
À guisa de conclusão
É válido retomar à problematização, levantada no início do texto, colocando-a na perspectiva sugerida por Nelson Brissac (19) de se trabalhar um novo modelo de desenvolvimento urbano, que convirja para uma visão mais inclusiva da manifestação artística, em especial, em outros contextos os quais os suportes e as superfícies sejam possíveis não somente para nova experimentação estética da expressividade, mas também para possibilitar a visibilidade de povos.
O objeto analisado, neste texto, traduz empírica e semioticamente a experiência estética para o abalo afetivo do admirável, por motivo de a locação para o evento artístico ter, por si só, algo de bastante incomum. Para preservar o aspecto ligado ao continuum, caro à semiótica peirceana, entende-se que a exposição, na Ilha do Combu, tem alguma semelhança com outras manifestações, contudo possui atipicidades na medida em que se encontra numa região cujos olhares do mundo se voltam, constantemente, por causa de sua biodiversidade e de suas populações tradicionais. O caráter experimental da produção amazônica, e paraense do projeto Street River, suscita perguntas e questionamentos, razão pela qual deve ser analisada à luz dos legados de outras manifestações, validando-se os aspectos inclusivos e alertando-se para possíveis fatores de exclusão e de baixa sustentabilidade.
notas
1
SCHERER, Elise. Modos de vida ribeirinha na Amazônia. GT11 – A – Mundo Rural na Sociedade Brasileira: Território, Atores e Projetos. XII Congresso Brasileiro de Sociologia, 2005 <https://bit.ly/3x2lhNV>.
2
TELES, E.; MATHIS, A. Dinâmicas Sócio-Espaciais: Estratégias de sobrevivência em comunidades Ribeirinhas no Estuário Amazônico. IV Encontro Nacional da Anppas em Brasília, 2008 <https://bit.ly/3qxrNcT>.
3
Projeto zoneamento econômico e ambiental nas ilhas do entorno de Belém. Belém, Universidade Federal do Pará, 2015.
4
BELEMTUR. Coordenadoria Municipal de Turismo de Belém. Inventário da Oferta Turística da Ilha do Combu, Belém, 2019.
5
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo, Perspectiva, 1990.
6
BRISSAC, Nelson. Arte/Cidade – um balanço. ARS, São Paulo, n. 7, 2006, p. 86 <https://bit.ly/3y5BYrE>.
7
SCHERER, Elenise. Modos de vida ribeirinha na Amazônia. GT11 – A – Mundo Rural na Sociedade Brasileira: Território, Atores e Projetos. XII Congresso Brasileiro de Sociologia, 2005 <https://bit.ly/35VJx8s>.
8
OLIVEIRA, Antonio Pereira. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. Florianópolis, Terceiro Milênio, 2010.
9
Artista leva cor a vila de artesãos cinzenta no Vale do Jequitinhonha. Fantástico, GloboPlay, 23 set. 2018 <https://globoplay.globo.com/v/7038833/>.
10
SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 2001.
11
SANTAELLA, Lúcia. Op. cit.
12
DENCKER, Ada de Freitas Maneti; VIA, Sarah. C. da. Pesquisa empírica em ciências humanas (com ênfase em comunicação). São Paulo, Futura, 2001.
13
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7ª edição. São Paulo, Atlas, 2010.
14
APOLLINARIO, Fábio. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. 2ª edição. São Paulo, Cengage Learning, 2012.
15
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2005, p. 7.
16
VIEIRA, M. do C.; SANTOS, L. G. C. dos. Street River: práticas de convergência midiática e de identidade nos rios da Amazônia. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. Comunicação, educação, tecnologia e desenvolvimento, ano 14, n. 26, 1º sem. 2017), São Paulo, Alaic, 2016.
17
Típica embarcação regional de pequeno porte que é caracterizada e identificada pelo som emitido do motor. Por isso, o nome pô-pô-pô.
18
Também é uma pequena embarcação regional com aparência semelhante de uma canoa com motor que leva o nome rabeta
19
BRISSAC, Nelson. Op. cit.
sobre os autores
José Ferreira Junior é mestre e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC SP (2000) e professor titular da Universidade Federal do Maranhão.
Lucilinda Ribeiro Teixeira é mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC SP (1999) e professora titular da Universidade da Amazônia.
Will Montenegro Teixeira é doutorando em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia.