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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Bernardo Secchi, professor de Urbanismo da escola de arquitetura de Veneza, importante urbanista italiano e autor de diversos livros sobre o assunto, fala de sua atuação teórica e prática

english
Bernardo Secchi, Professor of Urban Planning School of Architecture of Venice, a major Italian urban planner and author of several books on the subject, speaks of his performance in theory and practice

español
Bernardo Secchi, profesor de urbanismo de la escuela de arquitectura de Venecia, importante urbanista italiano y autor de diversos libros sobre el asunto, habla de su actuación teórica y práctica

how to quote

RETTO JR., Adalberto; TRAFICANTE, Christian. Bernardo Secchi. Entrevista, São Paulo, ano 05, n. 018.02, Vitruvius, abr. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/05.018/3330>.


Plano Diretor da cidade de Prato, Itália. Coordenação de Bernardo Sacchi
[fonte: Université de Lausanne]

Entrevista com Bernardo Secchi
Adalberto Retto Júnior e Christian Traficante

Adalberto Retto Júnior e Christian Traficante: Alguns teóricos afirmam que é possível falar de uma verdadeira e nova tendência do urbanismo italiano nos anos oitenta, definida por Giuseppe Campos Venuti dos "planos da terceira geração". O senhor pode brevemente delinear quais são as conotações desta "terceira geração"?

Bernardo Secchi: Talvez seja preciso fazer algumas distinções e algumas premissas. A frase "planos da terceira geração" foi proposta por Campos e que com estes termos, pretendia dizer que muitas cidades italianas preparavam-se para estudar e redigir pela terceira vez depois do conflito mundial o plano urbanístico. Se o centro temático do primeiro plano (isto é do plano da primeira geração) era a reconstrução e o do segundo a grande expansão da cidade devido aos movimentos migratórios que tinham invadido o país, o centro temático do terceiro plano e, portanto, da terceira geração era o da qualidade do espaço habitável e do espaço urbano. Em um certo sentido construía-se neste modo uma "narrativa" de progressiva conquista do welfare individual e coletivo no qual, mais uma vez, o urbanista se revestia do papel do herói.

A mim, o termo geração não agradou muito, mesmo porque constrói uma idéia linear da história. Mas estas são talvez distinções pouco importantes. O que distingue a minha posição daquela de Campos é que nos planos que construí a partir dos anos 80 (mas podem-se seguir o rastro das raízes também nos meus planos precedentes) o projeto urbanístico vem explicitamente entendido como projeto de "arquitetura da cidade". A citação de Tafuri em seu livro demonstra que ele havia compreendido o sentido de meu movimento. Por outro lado foi nas longas discussões com Tafuri, nos estudos sobre renovatio urbis venætiarum que ele conduziu no início dos anos 80 em conjunto com Foscari, que amadureceu para mim, de um lado, a recusa de um urbanismo que conceitualize a cidade como "zonas homogêneas" e, do outro, a proposta de um urbanismo que confie muito mais a uma complexa estratégia de renovatio urbis, de projetos pontuais que dê sentido e papel novo em partes inteiras da cidade, do que a uma inteira estrutura urbana. Um movimento que alcança a completa maturidade com o plano de Jesi (1987) e de Siena (1990) e com os sucessivos planos que construí junto com Paola Viganò (Ascoli Piceno, Prato, Pesaro e Brescia).

 

Mostra New Territories, organização de Paola Viganò
[fonte: revista Architettura]

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