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PORTAL VITRUVIUS. Teatro de Natal - Concurso Público Nacional de Arquitetura. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 059.03, Vitruvius, jun. 2010 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.059/2560>.


O projeto desenha primeiramente um grande espaço urbano, e extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.

Como estratégia geral estabelece uma faixa infra-estrutural junto à divisa reservando 'as três frentes as áreas públicas.

O partido arquitetônico se define no alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno, reservando 6 metros para uma via interna. Ao longo desta linha posicionam-se as caixas cênicas em cujo perímetro vertical e horizontal se posicionam os ambientes de apoio artístico, ambientes de administração e difusão cultural e apoio técnico. Esta concepção permite a perfeita comunicabilidade entre as caixas e sua infra-estrutura de acesso, carga e descarga e funcionalidade, permitindo simultaneidade e reversibilidade de todo o setor de bastidores e contra-regragem.

Todo este corpo arquitetônico define-se como um bloco funcional e de restrito acesso, estratégia que permitirá que todos os espaços públicos e de acesso aos espetáculos estabeleçam frontalidades 'as três avenidas em níveis diversos, desfrutando das qualidades urbanas excepcionais que o sítio oferece. Permitirá também o desenho de uma cobertura para as caixas de platéia e para configuração de um saguão único de escala monumental que com seus beirais dilui a fronteira interior / exterior (e provendo o sombreamento de uma varanda nordestina), controlando os acessos através de foyers individualizados para cada sala e distribuindo os espaços de serviço vinculados ao fluxo de público.

O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que antecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e vertical das bocas de cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital. Seu acesso se dá sempre em nível com as ruas e permite acessar o saguão em seus dois níveis. O nível principal da praça coincide com as cotas superiores do sítio. Seu território é definido pela área verde na esquina das avenidas Prudente de Morais e Miguel Castro (proporcionando a área permeável sugerida pela legislação) e pela laje da garagem que proporciona um piso seco.

Dois pisos de garagem fornecem as vagas demandadas, estabelecidos praticamente em suas cotas naturais de modo a acessar o saguão em nível e permitir um movimento de terra praticamente nulo.

Salas de Espetáculo

As salas foram projetadas para abrigar confortavelmente o público solicitado pelo edital. Estão dotadas de todos os equipamentos e cabines necessárias para qualquer tipo de espetáculo. As platéias têm inclinações que permitem a perfeita visibilidade de qualquer ponto. As salas têm altura e larguras ótimas e receberam tratamentos de piso, teto e paredes visando atender aos conceitos clássicos de acústica quanto a controle e isolamento, e condições de boa acústica quanto a silêncio, boa distribuição do som, nível sonoro adequado e satisfatório tempo de reverberação.

As salas estão dotadas com instalações de cine teatro, com exceção da sala maior (2000 pessoas), claramente vocacionada para grandes espetáculos de teatro e artes performáticas em geral.

Construção

Edifício a ser construído predominantemente em estrutura de concreto e alvenaria, com exceção da cobertura principal do saguão e das estruturas superiores das salas de espetáculo em estrutura de aço, possibilitando a sua construção em etapas sem prejuízo de sua operacionalidade.

A cobertura principal é composta de treliças de aço e fechamento de materiais isolantes termo-acústicos de translucidez controlada. A cobertura apóia-se na estrutura de concreto das salas mantendo sua independência em relação a estas principalmente para garantir a constante e abundante ventilação do espaço como um todo. Caixilhos e vidro foram utilizados com grande economia, somente a sala maior é dotada deste recurso em maior escala (devidamente protegido da insolação) na sua fachada junto à avenida Romualdo Galvão.

O projeto ainda reserva um elenco de materiais de grande resistência, durabilidade e economia.

Os elementos do paisagismo visam uma praça de grandes dimensões e sem obstáculos. Pisos monolíticos e grama. Aspersão de água na forma de um cubo trazendo umidade para o ar. Um grupo de palmeiras.

ficha técnica

Autores
Arquitetos Mario Biselli e Guilherme L. Motta

Colaboradores
Arquitetos Daniel Corsi da Silva, Tais Cristina da Silva e Renata Castanho Calfat
André Biselli Sauaia, Fernanda Castilho, Victor Paixão, Marcela Ernani e Visualize arquitetura digital s/c ltda

Consultores
Arquiteta Iracy Sguillaro Leme (paisagismo)
Eng. Ricardo Zulques (orçamento)

source
Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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059.03 Concurso
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original: português

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Organização
Natal RN Brasil

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059

059.01 Institucional

Projeto Beira-Rio – Etapa 2: Largo dos Pescadores

059.02 Institucional

Escola Estadual União de Vila Nova II

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