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PORTAL VITRUVIUS. Concurso HabitaSampa – Projetos para Locação Social. Projetos, São Paulo, ano 04, n. 040.02, Vitruvius, abr. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.040/2290>.


Conjunto Cônego Vicente M. Marino

Relações urbanas

A “linha do trem” em São Paulo: barreira, fundos, cicatriz... Este é o grande protagonista. Bairro tradicional paulistano, conta ainda com edificações sem recuo lateral, construídas no alinhamento, com portas sobre a calçada, determinando frontalidade e a rua como espaço primordial de articulação da cidade.

O partido arquitetônico adotado permite tornar pública a orla ferroviária; até criar novo logradouro, com endereço postal voltado para esse espaço enorme, livre, que deixa de ser pensado como problema e passa a ser desejado como coisa pública. Por um lado, uma marquise orienta a ligação paralela à linha férrea, unindo a calçada da rua Luigi Greco à praça Nicolau de Moraes Filho. Por outro, dois grandes blocos lineares, lâminas baixas de 5 andares, reconhecem a cidade antiga e confirmam os alinhamentos das ruas Cônego Vicente Miguel Marino e Cruzeiro. Outros dois blocos internos completam a implantação: reconhecem o bairro tradicional mas não abrem mão de sua vocação para a transformação: trata-se de uma proposta otimista, afirmativa em seu caráter.

Espaço semi-público

Os espaços livres semi-públicos principais desenvolvem-se sobre a idéia da rua. São ruas que se abrem para focos de interesse ainda maior. Deixa-se a noção de pátio apenas para as praças públicas, pois trata-se de um arquétipo de difícil gestão quando empregado para áreas coletivas condominiais em nossa cultura.

Centro de Capacitação em Restauro

O CCR é uma “pequena” construção, apoiada de modo simples, síntese de uma escola mínima que lida de maneira franca com o entorno. Debruça o olhar para o horizonte sobre o “vazio” do trem e abre o piso térreo para a nova praça, doação do novo conjunto habitacional, espécie de gentileza para o bairro, uma antecâmara da grande Praça Nicolau de Moraes Filho.

Programa: tipologias e unidades

Uma variedade tipológica atende a duplo aspecto cultural. Para o diálogo com o contexto imediato, com os vizinhos da frente, adota-se uma unidade térrea que se abre para a rua. Têm-se esta “casa” como um artefato conservador, um dos bens mais enraizados nas pessoas e que satisfaz seus desejos mais básicos. Para os outros andares, mais altos, opta-se por apartamentos que, embora com áreas sempre controladas, possuem menos divisões. São unidades mais “progressistas”, que enfrentam melhor o problema da flexibilidade: nada é mais flexível e aberto que a abundância de espaço, mesmo que só aparente.

Tecnologia: sistema construtivo

É natural que este projeto possa ser construído utilizando diversas técnicas construtivas objetivando a racionalização da construção, algumas já tradicionais como alvenaria armada. Entretanto, mesmo que o desenho não tenha sido elaborado condicionado à forma de execução, é possível optar por um sistema especial baseado em painéis de concreto armado de grandes dimensões fabricados em usina. A utilização generalizada de elementos pré-fabricados de concreto permitirá economia e diminuição dos prazos de execução da obra.

ficha técnica

Arquitetos
Luciano Margotto Soares, Marcelo Luiz Ursini, Sergio Salles, Alexander Gaiotto Miyoshi, André Y. Ciampi, Juliana Bicudo Barbosa, Letícia Campanelli F. Santos, Luis Cláudio Marques Dias e Lílian Martins da Silva

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Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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